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Adenoamigdalectomia

Esse procedimento é indicado para crianças com hipertrofia das adenóides e das amígdalas, que lhe esteja ocasionando dano(s) e para quem, optar pela remoção desses tecidos linfóides, seja menos prejudicial a seu desenvolvimento.

São inúmeros os problemas que podem advir do aumento exagerado de adenóides e amígdalas (verificar em doença: HAA).

Quando esse procedimento cirúrgico for indicado, deve-se entender que o médico efetivamente julga que a remoção daqueles tecidos seja mais benéfica do que sua permanência, no que concerne ao desenvolvimento da criança.

Quando é indicada a cirurgia, o paciente deve ser esclarecido a respeito de alguns pontos importantes. De rotina, em nosso serviço, não operamos paciente algum sem exames pré-operatórios ou sem uma prévia avaliação anestesiológica.

Os exames pré-operatórios variam em função de cada paciente. Nos casos de pacientes hígidos, sem qualquer doença sistêmica, e com idade inferior a 40 anos, solicitamos apenas um hemograma e um coagulograma.

Dos pacientes hígidos, com idade acima de 40 anos, solicitamos ainda RX de tórax e Eletrocardiograma. Quanto aos pacientes com qualquer doença sistêmica, solicitamos uma avaliação clínica com seu médico pessoal, com parecer referente ao procedimento cirúrgico. Acreditamos que tais cuidados contribuem para diminuir os riscos cirúrgicos e anestésicos dos nossos pacientes.

Trata-se de uma cirurgia simples, rápida e com um tranqüilo pós-operatório: um procedimento realizado sob anestesia geral, com duração de cerca de 15 a 20 minutos. Logo após a cirurgia, a criança permanece na clínica aproximadamente duas horas para recuperação. Depois disso, recebe alta e pode ir para casa.

Nos primeiros dias, para que a criança sinta menos dor, a alimentação deve ser gelada e líqüida: sorvete, gelatina, yogurte , milk-shake , refrigerante: tudo líqüido e gelado.

No pós-operatório - e, por alguns dias - pode-se receitar alguma medicação para diminuir a dor. Nesses primeiros dias, é possível que ocorram vômitos e indisposição. Se a criança não quiser, não deve ser forçada a comer. Mas, é necessário dar-lhe bastante líquido para evitar desidratação. Febre alta e sangramento não são normais. Se isso ocorrer, o médico deve ser avisado imediatamente.

Com relação à recorrência do problema, é preciso que se destaquem dois pontos. O primeiro afirma que amígdala, uma vez retirada, não volta. O segundo informa que, em cerca de 10% dos casos de adenóides, é possível que haja recidiva. No entanto, maior é a chance de recidiva quanto mais nova for a criança.

Em que pese o exposto no parágrafo anterior, não existe uma idade mínima para essa cirurgia: se seu médico a indica para seu filho, é possível que considere a conveniência de privilegiar um adequado crescimento, com menor chance de ocorrência de deformidades.

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Hipertrofia Adenoideana

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Posição cirúrgica

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Hipertrofia Amigdaliana

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Amígdalas e Adenóide

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